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Uma breve historia sobre a Domus Mater

Quem somos

Associação de Solidariedade Social

Carácter nacional 

Dedicamo-nos ao tratamento da Perturbação Obsessivo Compulsiva

Desde 2003 que atuamos para esta causa.

Esta Associação foi fundada em 2003 por um grupo de pais e amigos do doente Obsessivo Compulsivo quando sentiram que, perante o seu grande sofrimento, não encontravam nem respostas adequadas por parte do Estado, nem equipamentos devidamente estruturados onde pudessem recorrer com urgência e que se adaptassem aos seus dramas e vivências do dia a dia.



Ultimas noticias e eventos

Testemunhos

  • Manuel
    Os meus sintomas da Perturbação Obsessiva Compulsiva iniciaram-se, quando estava frequentando o 8º ano de escolaridade. (...) Quando me encontrava no 9º ano, desloquei-me a Lisboa para ser avaliado por dois psiquiatras, os quais diagnosticaram que sofria de perturbação obsessiva compulsiva. Aí, fui aconselhado a iniciar psicoterapia em Coimbra, com a equipa mais indicada neste tipo de patologia e, para além disso, iniciei terapêutica com inibidores da recaptação de serotonina. (..) O cansaço e falta de resultados eram tantos que só queria que fizesse mau tempo para o avião não descolar. (...) (...) (...) uma reportagem sobre a perturbação obsessiva compulsiva. (...) fiquei com vontade de contactar com esta associação, pois era mais uma possibilidade para tentar atingir a cura desta patologia. Esta associação tem algo de diferente, desde o conhecimento das psicólogas sobre a doença até à ajuda das outras pessoas com a mesma patologia, nesta associação encontrei situações com as quais nunca me tinha deparado. (...) Para terminar, posso afirmar que já cheguei a uma sábia conclusão sobre a minha doença: ou consigo atingir a cura aqui, nesta associação e com “estas pessoas”, ou nunca mais irei ficar curado.
  • Joana
    Já está a fazer um ano que aqui cheguei a esta Associação que foi a minha tábua de salvação, para a minha recuperação da POC. (...) Conheci a Dra. Sofia, uma pessoa maravilhosa e excelente profissional, com quem todos os 8 dias tenho uma consulta de muita conversa, ensinamentos, formas e estratégias para combater esta doença, que é uma luta constante e persistente do dia-a-dia. Foi um percurso com altos e baixos, mas sempre com uma grande esperança que tudo se ia ultrapassar. Também a passagem para as terapias em grupo ajudaram em muito. Os exercícios que fazemos, os contactos com os colegas, os diálogos que temos, a partilha de experiências, tudo nos leva as crescer e enriquecer por dentro e por fora. Tivemos o fim-de-semana nas Berlengas, em que foi maravilhoso e muito enriquecedor a nível pessoal. (...) Esta doença não faz parte de nós, ela é que quer que nós façamos parte dela. A vida é uma luta!
  • João
    No final do mês de Junho foi realizado um fim-de-semana psico-terapêutico na Ilha das Berlengas. (...) Foram três dias onde se fez de tudo, e onde muitas das vezes a POC passou para segundo plano, sendo que o convívio, a amizade e a entreajuda foi que mais sobressaiu ao longo deste fim-de-semana. (...) No entanto, a praia foi o sítio ideal para a partilha de sentimentos, a noite pintada pela lua, e o barulho de fundo do mar e das gaivotas, foram o cenário ideal para fortes emoções serem vividas, e para que muitos de nós partilhassem o que sentiam no momento, bem como os seus conflitos interiores, isto enquanto outros preferiram guardar para si esses sentimentos. (...) Posto isto, vou agora terminar, e com a esperança de que mais iniciativas destas aconteçam, sendo que a próxima será já neste mês de Setembro, onde estaremos a caminho de mais uma semana psico-terapêutica, e onde muito mais irá ser vivido, e da qual todos nós iremos voltar mais ricos interiormente, e mais seguros de nós próprios.
  • Mãe do "Bruno"
    Como mãe do “Bruno”, venho mais uma vez, comunicar a minha gratidão à Dra Sofia Santos, pelo trabalho e ajuda que tem sido dado ao meu filho. A vossa dedicação a esta causa é de louvar. Ao fim de um ano e pouco, o meu filho é um homem novo. Todas as palavras que eu vos dirija, são poucas, para tanto o que têm feito. O “Bruno” chegou do retiro de oito dias, dizendo-me: ( mãe estou cansado, mas muito feliz), chorou e fez chorar a mim e à esposa, do quão maravilhoso foi estar com os amigos e as psicólogas e pela terapia que as mesmas desenvolveram com todos os participantes. Também quero enviar uma palavra de apreço e gratidão à Srª. Dr.ª. Joana, que tem privado de perto todas as semanas com o meu filho e tem feito um lindo trabalho com ele, tornando um ser humano, mais feliz, ajudando-o a ultrapassar as barreiras do sofrimento que o matava dia a dia. Vocês têm uns corações maravilhosos e são de uma grandeza interior, que merecem a admiração da nossa família! Um abraço a todos vós de coração sincero,
    Mãe do "Bruno"
  • Vanda
    (...) fui crescendo no seio de uma família, que é a minha própria família, e á medida que o tempo passava, fui tendo noção que não tinham nada a ver comigo, conflituosos, muitos problemas e eu sentia-me a única pessoa equilibrada dentro daquela casa, digo-o com muita humildade. Fez de mim uma pessoa responsável e eles delegaram em mim a resolução para todos os seus problemas, (...), sem me aperceber de que estava a destruir-me e consequentemente veio a doença, uma depressão que me levou a morder as mãos compulsivamente. Inicialmente desconhecia a razão. (...)E então fiquei tão doente, passei eu a ser a dependente dos que me rodeiam, com muitos medos, de andar sozinha, não ir às compras, de não cozinhar, não fazer a lida a casa, estados de pânico, não ter vontade de viver, ou por outro lado, olhar que não deveria ter nascido, pois sentia-me uma intrusa, que atrapalhava a vida das pessoas que eu amo, sempre a vitimizar-me, sem auto-estima, com vergonha de mim, (...) Depois veio a segunda mão amiga, que foi a associação Domus Mater, e cuja principal interveniente é a Dra. Sofia, que tão bem nos sabe ouvir, nos encaminha, chama à razão, transmite segurança e puxa as orelhas sem deixar cair, fazendo-nos acreditar sem desistir (...) Hoje ando quase como antes, desempenhando todos os meus afazeres normalmente, e até passando a mensagem e a aconselhar. Com alegria e sem ressentimentos.
  • Rita
    (...) comecei a pesquisar na “Internet” e verifiquei que em muitos países havia organizações que trabalhavam exclusivamente no estudo e tratamento de doentes com POC. (…) O protocolo de tratamento com maior taxa de sucesso era o farmacológico associado a terapia cognitivo comportamental. (...) È muito importante ter um diagnóstico e um protocolo de tratamento. Isto dava-me uma nova esperança, um novo caminho para trilhar. (...). Finalmente havia quem compreendesse que os pensamentos eram obsessivos e por isso difíceis de eliminar pela força mental. Havia técnicas específicas para lidar com a doença e até medicamentos. (...) Um dia, ao pesquisar na Internet veio a boa nova. Existia uma associação em Portugal, vocacionada para o tratamento de doentes com POC, uma instituição pública sem fins lucrativos chamada “Domus Mater” e que é a nossa CASA MÃE. (...) Estou grata aos familiares e amigos que fundaram a Domus Mater e aos que diariamente trabalham para que ela se mantenha de pé e cresça. Compreendo que há muito trabalho e esforço pessoal para manter esta casa a funcionar. Estou muito grata às Dras. Sofia e Soraia. A primeira pelo trabalho notável de implementar de raiz uma linha de tratamento que tem devolvido qualidade de vida a tantos doentes. À Dra. Soraia porque seguindo a mesma linha de tratamento é a minha terapeuta, que me escuta e ajuda a compreender esta doença e me ensina a melhor forma de lidar com ela. (...) Estou grata a todos os meus colegas e amigos do grupo terapêutico. Aprendo tanto convosco, com as vossas histórias, com as vossas dificuldades e vitórias. (...) Convosco experimento novas actividades e sinto-me acompanhada porque vocês me podem compreender melhor que outros amigos. (...) MUITO OBRIGADA A TODOS, BEM HAJAM.
A psicoterapia especializada na Perturbação Obsessivo Compulsiva permite qualidade de vida e esta Associação está aqui para o ajudar nesse caminho.

- Dra. Sofia Santos